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Dance Macabre

12:15 Feb 13 2008
Times Read: 693


Estou perdido.

Tudo está girando, fantasmas são invocados das sombras e me atacam. Facas surgem dos espelhos que me refletem, lanças surgem do chão onde piso e a dor se mistura com o ódio e a tristeza.

Illudere me traiu.



Eu sei onde ela mora... ela pensa que pode se esconder de todos, mas meus "novos" amigos sabem muitas coisas, inclusive onde encontrar a cadela. Vou estraçalhar aquele coração negro e beber daquela alma torpe pelo o que ela fez comigo e minha senhora.



Eu entro em seu refúgio com uma certa confiança que costuma matar os presunçosos. Eu nunca senti medo dela, nunca imaginei que ela realmente tivesse algum poder além de conseguir roupas minúsculas sem parecer vulgar. Mas hoje eu descubro porque tanta gente tem medo dela. Ela volta a loucura dela contra mim, meu cérebro parece rachar no meio e eu uivo em agonia enquanto ela faz com minha mente se quebre em mil pedaços sangrentos.



- Você achou que poderia me atacar em meu santo lar sem sofrer as conseqüencias? Eu devia te desmembrar por isso...

- Nada do que fizer vai me fazer sentir pior sua cadela, você me traiu! Por sua causa minha senhora está morta!



Durante alguns segundos ela parece vacilar, como se entrasse e saísse de um sonho psicótico que lhe roubasse a vontade. Eu poderia aproveitar e enfiar as garras em sua barriga, mas por algum motivo eu me detenho... um sentimento estranho me aflige, seria pena? Me sinto confuso... depois de alguns minutos naquela situação eu consigo pensar mais calmamente e faço a pergunta que me persegue...



- Por que você fez isso Illudere? Eu achei que eramos amigos. Eu confiava em você! Por que você tirou a única coisa que eu amei de mim?

- Por inveja... por desejo. Queria seus sentimentos para mim. Queria você para mim. Eu me sinto muito só, estou cercada por lobos, você foi a única coisa com dentes que realmente desejou ser meu amigo. Eu fui estúpida, mas não vou pedir desculpas... eu fiz o que precisava fazer. Pode me matar agora se quiser, mas a única coisa que vai acontecer é que a pilha de corpos sobre a sua conciência dormente vai aumentar. E o dia que ela acordar vai ter um terremoto tão forte que os corpos vão se levantar e exigir saber o porque disso tudo. Você sabe a resposta?

- Mas heim?

- Foi o que eu pensei. Vai me matar ou não?

- Não sei, estou confuso...

- É bom estar confuso. Vamos dançar?

- Ah... eu não sei.

- Tudo bem, eu também não. Pegue aqui na minha cintura (na cintura, senão arranco sua mão fora!) e me acompanhe!



Ficamos abraçados dançando uma música imaginária durante horas. Fico pensando se ela me enlouqueceu de alguma maneira. Sinto minha senhora triste dentro de mim, mas acho que Illudere tem razão. Não quero aumentar a pilha de mortos que já existe dentro de mim. Quero viver sem ódio, sem tristeza, sem dor. Talvez Illudere me mostre o caminho, talvez dancemos essa dance macabre até o fim dos dias, ou até que sejamos consumidos por nossos sentimentos sombrios. Mas isso não cabe a nós decidir. Só podemos levantar noite após noite e tentar viver o presente.



E deixar os mortos enterrados no passado.


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Olho por Olho

16:03 Feb 11 2008
Times Read: 695


- Não sei Algoz... isso me soa estranho demais. Por que os pulguentos iam querer nos ajudar depois que matamos dois deles?

- Porque eles estão desesperados. E se eles quisessem te matar já teriam feito isso. Você acha que consegue peitar quantos deles sozinho, seu bostinha?

- Tá, tá. Não precisa ofender... vou entrar na deles então. Só para ver o que acontece. Mas e se eu tiver que invadir o elísio e roubar o lugar? Você sabe que os viadinhos vão ficar loucos comigo...

- Mais um motivo para você fazer isso.

- Certo. Vou falar com os peludos então.



Eu corro por essas ruas que ficam a cada dia mais familiares para mim. Cada esquina, cada cena rápida de morte e desespero fazem parte do cenário. Eu corro para meu destino sem temer por o que me espera. Eu deixei de temer a morte a muito tempo... e isso me faz o mais perigoso de minha espécie. E eles sabem disso.



Eu chego aos lagos e espero. Logo os lobos estarão em meus portões, como dizem por ai. Estranho... Penso em minha senhora e meu coração partido. Isso parece que foi a tanto tempo, mas a marca parece ainda estar aqui... vou adorar dar o troco em quem me tirou a única coisa que me fazia a vida ter sentido.



- Esperou muito?

- Não.

- Bom, você vai nos ajudar?

- O que eu devo roubar para vocês?

- Você conhece a biblioteca pública?

Olhar reprovador...

- Pois bem, no segundo andar, numa sala com acesso restrito (onde provavelmente apenas os seus podem entrar) existe uma mascara esculpida em madeira, pintada em uma cor púrpura. Eu sei que parece ridículo, mas para nós ela é muito importante. Nos traga a máscara intacta e contaremos quem tem tentado acabar com sua "saúde".

- Pois bem, voltarei logo.

- Eu não teria tanta certeza bestial.



Eu chego até a biblioteca até que bem rápido, conheço esse caminho muito bem. Eu já vim em duas reuniões aqui. Paro a moto em frente a porta e lacaio do feiticeiro já aparece na porta.

- Boa noite senhor. Ele diz em uma voz polida mas nitidamente preocupada.

- Boa noite, me deixe entrar... preciso verificar o lugar.

- em nome de quem?

- Do Algoz.

Ele treme quando eu digo o nome. Mas sinto exitação nos seus atos.

- Perdão senhor, mas o mestre Cortez disse que não era para qualquer um da familia entrar aqui hoje.

- Entendo...

e dizendo isso dou um empurrão na porta entreaberta. O homem é atirado longe pela minha força sobrenatural. Eu entro rápido no lugar e termino de desacordar o homem.

Subo as escadas e encontro a sala que queria. Se fosse um idiota tentaria quebrar a porta com minha força sobrenatural, mas é melhor eu abrí-la com as chaves que roubei do guarda mesmo.

Encontro a máscara pindurada no lugar que sempre via ela. Coisinha feia, tinha que ser coisa dos pulguentos mesmo. Não sei porque mas tenho um arrepio quando a retiro da parede.



- Pare ai seu maldito!

Droga! o Feiticeiro...

- Você não tem para onde ir seu moleque!

- Na verdade eu tenho...

E saio correndo em direção a janela me jogando com toda a força. Caio de uns dez metros mas estou bem e em menos de dois segundos estou sobre minha moto. Ouço em minha mente o feiticeiro me dizendo com ódio "que isso não ficará assim" mas já é tarde demais para qualquer retratação.



- Onde você está mendingo?

- Aqui, você conseguiu?

- Tome.

- Oh, perfeito... muito bem...

- Agora me diga quem esta armando para mim.

- Isso é obvio pelo o que eu ouvi falar. Sua raça é realmente amaldiçoada, vocês não podem confiar em nenhum de vocês...

- Me diga logo senão vou tomar essa bosta e quebrar!

- Hum, que sangue-suga nervoso... Tudo bem, a pessoa que você procura se chama Illudere.

- Illudere?

- Sim, ela planejou toda a emboscada e na última hora avisou o Algoz do perigo. Somente você e sua senhora não sabiam.



Illudere, logo você! A única amiga que eu tinha nesse ninho de cobras... você vai me pagar sua miserável. Aplicarei a lei de Talião: Olho por olho, dente por dente. Você vai me pagar.


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